O Sindicato dos Servidores da Secretaria Municipal de Educação (Simsed) registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil de Goiás em que acusa o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Clécio Alves (PMDB), de violação dos Direitos Humanos e tortura psicológica.
Os professores estão em greve desde o dia 26 de maio. No dia 10 de junho, a categoria ocupou o plenário da Câmara em protesto à manobra de Clécio que resultou no arquivamento do pedido de impeachment do prefeito Paulo Garcia (PT). A ocupação dura até hoje, apesar de o presidente forçar a saída dos manifestantes de todas as formas possíveis.
“Desde o início, no final do expediente, a luz e a água são cortados, bem como também nos finais de semana e dias de jogo do Brasil”, diz o Boletim de Ocorrência, registrado no último dia 20.
Os professores afirmam que as medidas tomadas por Clécio fizeram da Câmara um local insalubre. “Estão ali idosos, crianças e gestantes, que são vulneráveis”.