O que está acontecendo debaixo das asas do prefeito Paulo Garcia (PT) é muito grave.
Fiscais de várias pastas da prefeitura de Goiânia – como Agência de Meio Ambiente (Amma), Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária – receberam e-mail do sindicato da categoria (Sindiffisc) dizendo que a administração municipal outra vez “errou” na hora de pagar o funcionalismo público.
Por e-mail, o Sindiffisc orienta todos os associados que perceberam erros no contracheque a entrar em contato com uma mulher chamada Divina para que as devidas providências sejam tomadas (veja foto).
O blog Goiás 24 Horas entrou em contato com um servidor que foi vítima do “erro” da prefeitura. A revolta dele é grande e, segundo ele, reflete um sentimento de indignação que contaminou a categoria inteira. “Cortaram 500 reais do meu salário esse mês. Não foi corte de benefício. Eles estão pagando a menos sem justificativa e mandando abrir processo, que demora anos”.
Ainda na opinião do servidor, “estão fazendo caixinha e não vão ressarcir nunca”.
No decorrer dos últimos meses, a prefeitura tem patrocinado o corte geral no provimento dos servidores públicos (que, convenhamos, não tem culpa pela desordem financeira que tomou de assalto a administração). Foi justamente por conta destes cortes que os agentes da SMT, a turma da Educação e Saúde decretaram greve.
Sugestão nossa: em vez de penalizar os efetivos, porque Paulo Garcia não demite a companheirada comissionada que mama na prefeitura? Se cortasse os cabos eleitorais, ficaria mais fácil respeitar o limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
