Apesar da insistência de sua equipe de marketing, o candidato a governador Iris Rezende (PMDB) continua a balizar o seu discurso em circunstâncias do passado e em declarações saudosistas.
Em uma hora de entrevista à rádio 820 AM, na manhã desta sexta-feira, o candidato do PMDB passou mais de 40 minutos contando a sua história e relatando ações do tempo do guaraná com rolha.
O blog acompanhou a entrevista, transcreveu-a e constatou que Iris citou a palavra “mutirão” em nada mais, nada menos que 10 ocasiões. Em todas elas, o candidato referiu-se aos mutirões como a tábua de salvação para todos os problema do Estado, como se Goiás ainda vivesse nos anos 60.
“Quando eu assumi o governo eu convoquei o mutirão, que só era conhecido na zona rural. Jornalista não sabia o que era. Soltamos um livreto e lá dizia o que é mutirão, que se tornou a marca da minha vida”, disse Iris em uma das vezes. “Quando o Estado tem dinheiro, faz obra. Quando não tem, faz mutirão”.
É inútil a insistência dos assessores. Iris não muda e nunca vai mudar.