Em artigo no DM, nesta sexta-feira, o jornalista Jávier Godinho relembra a privatização da usina de Cachoeira Dourada, no Governo Maguito Vilela, do PMDB, e afirma que a destinação dos quase R$ 1 bilhão arrecadados configurou um “caso de desvario administrativo”.
Jávier diz que o dinheiro foi gasto em questão de semanas e não resultou em nenhuma obra significativa para Goiás. Com os recursos, foram compradas até cestas básicas e, enumera o jornalista, realizadas despesas injustificáveis, como “1 – empregou na compra de 6 mil metros de brim; 2 – gastou no pagamento de diárias a funcionários; 3 – consumiu em obras de paisagismo na cidade de Jataí; 4 – comprou material de limpeza, carne e verduras; 5 – dispersou o dinheiro até em mesas para computador”.
Para o articulistas, a venda da usina e a pulverização dos recursos arrecadas constitui-se em um dos maiores crimes já praticados contra a população goiana.Ele acrescenta: “Vendida a hidrelétrica, construída por 12 governadores anteriores, que garantiu a transformação de Goiás, de Estado essencialmente agropastoril em unidade federativa moderna, desenvolvida e em processo de franca industrialização, a Celg se viu obrigada a gastar, mensalmente, uma fortuna para comprar energia a preços superiores aos de mercado”.
“Moral da história”, conclui Jávier: “Os chilenos compraram uma e já levaram várias usinas de Cachoeira Dourada, enquanto o povo goiano amargamente paga a conta, há 17 anos”.
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