terça-feira , 26 novembro 2024
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Lições de 2014: campanha propositiva de Marconi derrotou a estratégia de pancadaria de Iris,Vanderlan e Gomide

Não adianta negar: a campanha do governador Marconi Perillo foi 100% propositiva e é uma das razões para a derrota acachapante imposta a Iris Rezende, que deve perder a eleição neste domingo por uma diferença que pode ser superior a 700 mil votos. O mesmo vale para Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide, que também abusaram da pancadaria no 1º turno e terminaram rejeitados pelas urnas.

Na tentativa de desqualificar a vitória de Marconi, alguns jornalistas se desesperam no esforço de provar que a campanha do tucano não foi propositiva e também promoveu “baixarias”.

Caso, por exemplo, da repórter política de O Popular, Fabiana Pulcineli, que parece ter convulsões cada vez que ouve ou lê que Marconi mais uma vez declarou que a sua campanha é propositiva.

Fabiana e a sua turminha do Twitter argumentam que a campanha de Marconi não foi de alto nível porque o tucano também partiu para a ofensiva contra Iris. Citam ainda o episódio de um carro de som apreendido em Anápolis, supostamente apregoando que os votos em Antônio Gomide não valeriam porque a sua candidatura estava a caminho da impugnação da Justiça Eleitoral.

Os argumentos são fracos. Marconi nunca atacou. Na verdade, contra-atacou. Não há uma prova de que, em qualquer momento, a campanha tucana tenha tomado a iniciativa de promover ataques contra Iris, Vanderlan Cardoso ou Gomide. Em hipótese alguma. O que houve foi defesa. Se você, leitor, passa por uma rua e alguém o agride com socos, pode ser que, para se proteger e se defender, você também dê alguns socos. Mas isso não significa que você atacou. Você se defendeu.

O caso do carro de som apreendido em Anápolis é ridículo. Uma campanha gigantesca como a de governador de Estado tem milhares de cabos eleitorais nas ruas. Se um deles faz uma besteira, o candidato não pode ser responsabilizado. Nem muito menos essa besteira isolada pode ser erigida à condição de definidora da linha geral da campanha. Cabos eleitorais brigam, carros de som propagam ofensas e a militância em geral acaba praticando atos, por conta própria, cuja responsabilidade não pode ser atribuída a nenhum candidato.

A campanha de Marconi, portanto, foi propositiva. Na verdade, 100% propositiva. Em alguns momentos, pancadas foram rebatidas – e com vigor. E nem poderia ser diferente. E tanto é assim que o eleitor identificou Marconi com propostas e seus adversários com ataques e os puniu no 1º turno. E neste domingo, no 2º turno, Iris vai ser derrotado de novo.

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