O bolsonarismo alçou ao poder candidatos que apostaram no discurso combativo contra a corrupção – em que pese o deserto de ideias para resolver problemas na Saúde e Educação, Segurança Pública. Em Goiás, um dos beneficiados desta onda conservadora foi Humberto Teófilo (PSL), que em dois meses como deputado estadual apresenta a mesma produtividade da maioria dos outros políticos que apostaram neste diapasão: muito trololó, zero autocrítica, homenagens a rodo e nada que contribua para melhorar, de fato, a vida no País.
Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia aprovou mais uma homenagem de Teófilo: desta vez, ao ministro da Justiça, Sérgio Moro. Dias atrás, foi o projeto que concede título de cidadão goiano ao presidente da República. Na tribuna, Teófilo fez o jogo de Caiado e atacou o governo anterior todo santo dia, como se Marconi ainda fosse o governador. Contra o calote no salário de dezembro, Teófilo não falou nada. Sobre a morte de uma criança no corredor do Materno Infantil e o fechamento de escolas, idem.
Teófilo falou muito e entregou pouco, como é de praxe entre políticos populistas.