Em matéria do repórter Vandré Abreu, o mesmo que descobriu que as empresas cobram impostos inexistentes na tarifa do transporte coletivo, O Popular revela neste sábado que a ideia do “bilhete único” – permitindo ao usuário fazer três viagens no intervalo de duas horas e meia, foi dos empresários do setor e não do prefeito Paulo Garcia.
O objetivo assumido do “bilhete único”, chamado pelo prefeito pomposamente de Ganha Tempo, é garantir que a passagem seja mantida em R$ 3, sem a retirada dos custos correspondentes a impostos inexistentes e à desoneração fiscal baixada há mais de uma semana pelo Governo Federal.
O repórter Vandré Abreu afirma categoricamente na sua matéria deste sábado: “O prefeito Paulo Garcia (PT) rechaçou a ideia de que o projeto seja uma resposta aos protestos de usuários pelo aumento da tarifa de R$ 2,70 para R$ 3 desde 22 de maio. No entanto, conforme O POPULAR apurou, o Ganha Tempo surgiu como uma iniciativa dos empresários no começo da semana como uma forma de oferecer um ganho ao usuário e justificar o valor da tarifa”.
Mais claro, impossível. O prefeito assumiu a paternidade de uma ideia que atende somente ao interesse dos empresários e ignora a população de Goiânia.
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