As hostilidades contra a grande imprensa nas manifestações, em todo o Brasil, e especialmente em Goiás, onde se deu o maior número de casos (só o Grupo Jaime Câmara teve quatro veículos depredados), estão incomodando a redação de O Popular.
Até então, jornalistas do grupo de elite do maior diário goiano se comportavam como uma espécie de “ouvidoria” da sociedade e se julgavam investidos de um mandato indireto de representação popular.
Os protestos de rua mudaram essa sensação de superioridade.
Nesta segunda-feira, a repórter Fabiana Pulcineli, orácula da análise política local, se dá à humildade de citar uma leitora, que enviou comentários a O Popular através do Facebook – atitude impensável até há pouco tempo.
Fabiana escreve, concluindo uma abordagem sobre o festival de ataques ao governador Maconi Perillo no encontro do PMDB no sábado passado: “Como bem definiu leitora no perfil do POPULAR ontem no Facebook ao comentar os discursos de peemedebistas: ‘Em vez de ficar criticando o outro, tem é de dar soluções, já que o problema é antigo e não novo. Blablablá e continuam fazendo a mesma política mesquinha’”.
Como gostam de dizer os editores do POP, “dia histórico” esta segunda-feira.