Em termos rigorosamente históricos, a internet nasceu em 1969, como uma rede inicialmente destinada a finalidades militares.
Aos poucos, foi se expandido até virar o que virou: um sistema planetário que interliga tudo e todos, 24 horas por dias, com possibilidades infinitas de conexão.
Pois bem: 44 anos depois, o PMDB de Goiás finalmente descobriu a internet. O partido fez uma reunião, sábado passado, para anunciar um plano de comunicação meio amalucado, que prevê equipamentos distribuídos pelo interior (como antenas, por exemplo), para ocupar espaço na internet e fazer a divulgação política do partido.
Em sua coluna, nesta segunda-feira, a repórter Fabiana Pulcineli critica a iniciativa peemedebista, que prioriza a parte física em detrimento do conteúdo. Ela diz:
“No evento de sábado, por exemplo, o diretório estadual anunciou “nova estratégia de comunicação” que proporcionaria aproximação da cúpula com a base partidária. Compraram antenas para promoção de videoconferências com diretórios municipais e vão, bem tardiamente, investir na internet – site e redes sociais. Querem modernizar as ferramentas de comunicação, mas ainda não modernizaram o discurso”.
Sintomaticamente, a reunião do PMDB, na parte destinada à apresentação do “plano de comunicação”, foi fechada à imprensa – sinal de que há algo a esconder. Ou de que essa história internet peemedebista é conversa pra boi dormir.
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