A reação dura do PSDB aos ataques covardes de Iris Rezende e Iris de Araújo ao governador Marconi Perillo (PSDB) vai colocar o casal frente a frente com a série de escândalos que o PMDB protagonizou nos anos 1990.
Os dois serão novamente cobrados pelo desvio de R$ 3,6 milhões do Banco do Estado de Goiás (BEG) para pagar contas de campanha, via Astrográfica. Iris, mais uma vez, vai ter que explicar a maracutaia organizada pelo seu irmão Otoniel Machado com dinheiro público. Terá de justificar a quebradeira na Caixego.
Iris Rezende e Iris de Araújo estão alheios à voz das ruas. Não entenderam que o povo está cansado de baixaria, de covardia e da troca gratuita de ataques cujo único propósito é manchar reputações e arranhar a imagem de adversários.
Iris tem telhado de vidro. A esposa também. Não bastassem os escândalos já deflagrados, ainda pesa sobre os ombros do velho cacique o fato de haver construído um patrimônio avaliado em R$ 500 milhões depois de uma vida inteira dedicada ao povo. Quem trabalha duro, de sol a sol, sabe que é praticamente impossível construir uma fortuna desta proporção em cinco ou seis décadas de trabalho honestamente. Tem algo de muito estranho nessa história.
Em artigo publicado no jornal O Popular desta segunda-feira, a jornalista Fabiana Pulcineli diz que o PMDB, até hoje, não sinalizou com proposta nenhuma para Goiás. Fabiana está certa: não há propostas, apenas projeto. Um único projeto de poder e de enriquecimento além das medidas, que resulta da ambição sem fim do casal.
Além, é claro, do desejo de vingança, que deixa cego o casal desde que sucumbiu contra Marconi pela primeira vez, em 1998.