O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) e o prefeito Paulo Garcia (PT) entraram na justiça em agosto de 2012 para impedir que a CPI da Delta, criada na Assembleia Legislativa, quebrasse o sigilo bancário deles. A CPI investigava a relação obscura da empresa (operada por Carlinhos Cachoeira) e agentes públicos em Goiás. Os deputados descobriram que a Delta só criou raízes no Estado graças a prefeitos do PT e do PMDB.
Se Iris e Paulo tivessem a consciência limpa, será que agiriam tão desesperadamente para impedir a quebra de sigilo. O que eles temem revelar?
Iris ocupou cargos públicos por muitos anos e acumulou uma fortuna que hoje está estimada em R$ 500 milhões. Quem trabalha de sol a sol, de forma honesta, sabe que é praticamente impossível acumular um patrimônio desses com cinco ou seis décadas de labuta.
E Paulo? Será que seu rico inventário de posses condiz com o salário de médico e, agora, de prefeito?