O jornalista Carlos Alberto Santa Cruz começou na militância esquerdista pré-golpe de 64 e depois ingressou no PMDB. No primeiro Governo de Iris Rezende, a partir de 1983, foi secretário estadual de Comunicação.
Durante anos, Santa Cruz militou ao lado de Iris Rezende. Mais tarde, já no Governo Marconi Perillo, decepcionado com a turma peemedebista, Santa Cruz abandonou o barco irista (e aqui fica a sugestão para que ele faça uma artigo revelando como foi que ele decidiu mudar de lado).
Nesta semana, em artigo no Diário da Manhã – artigo bem pesado, diga-se de passagem – ele faz revelações sobre a incalculável fortuna de Iris Rezende. Diz, por exemplo, que o velho cacique peemedebista nunca foi pobre:
“Iris sempre passou por pobre, mas nunca foi”, afirma Santa Cruz. “No começo da sua carreira política, Iris já tinha duas fazendas, uma nos arredores de Baliza e outra em Guapó. Ambas por herança de seus pais, que eram muito ricos e deixaram bens ponderáveis”, acrescenta o jornalista.
Com um texto tradicionalmente identificado por imagens fortes, Santa Cruz arremata: “O ex-governador Iris Rezende é um homem rico, riquíssimo, dono de tanta terra que o sol faz horizonte em uma de suas fazendas no Mato Grosso”.