Publicado nesta terça-feira na página de opinião de O Popular, o artigo da promotora Alice de Almeida Freire, com a colaboração de Reuder Cavalcante Mota, também promotor, revela enfim que é verdadeira a notícia de que duas das quatro promotoras que anunciaram a abertura de inquérito para investigar a criação de cargos comissionados e outras benesses pelo Ministério Público Estadual desistiram da iniciativa.
Isso porque, em seu artigo, Alice de Almeida Freire conta que o inquérito foi realmente aberto, mas dá a ele a autoria de apenas duas promotoras: Fabiana Zamalloa e Marlene Bueno.
As outras duas promotoras que, segundo matéria de O Popular há duas semanas, também estavam entre as responsáveis pelo inquérito – Leila Maria de Oliveira e Villis Marra Gomes, como não são citadas no artigo, provavelmente desistiram de participar ou de se responsabilizar pela investigação sobre a criação de cargos.
A promotora Alice de Almeida Freire usa o caso do inquérito aberto pelas – agora – duas promotoras para garantir que o MP Estadual também investiga a si próprio.
Ela diz: “A atuação das promotoras de Justiça, nesta situação, em nada difere do que fazem em face da Assembleia Legislativa, dos Tribunais de Contas ou do Município de Goiânia em casos assemelhados”.
Com a desistência de duas das quatro promotoras que iam processar o próprio MP Estadual, pelo jeito difere, sim.