sábado , 16 novembro 2024
Goiás

Marconi faz discurso duro e pede “transigência” aos agentes da Polícia Civil

MARCONI FAZ DISCURSO DURO E PEDE “TRANSIGÊNCIA” À POLÍCIA CIVIL
O governador Marconi Perillo (PSDB) explicou agora há pouco, no evento Prêmio Escola Aluno, em Aparecida de Goiânia, o imbróglio envolvendo o governo estadual e a Polícia Civil na questão do reajusta salarial pedido pela categoria.

Marconi discursava para cerca de 3 mil pessoas, entre pais e estudantes, quando um grupo de 30 servidores da Polícia Civil chegou ao local e começou a gritar: “Negocia, Marconi”. O clima ficou tenso e alguns policiais civis pediram a palavra ao governador. Marconi, então, pediu licença a todos os presentes e começou a falar sobre a greve da PC.

De cara, o governador disse que desafia qualquer um a comparar o que ele já pelos servidores públicos de Goiás com as ações realizadas pelos outros governadores da história de Goiás. Marconi citou o salário pago em dia, o 13° salário liberado no mês de aniversário e todas as outras conquistas dos servidores ao longo de seus governos.

“Eu tenho responsabilidade. Não posso atender a uma reivindicação que possa no futuro prejudicar os outros servidores da administração pública. O Estado precisa atender a todos os servidores”, explicou o governador.

Na sequência, Marconi avisou: “Se os policiais civis saírem da Assembleia hoje, eu recebo vocês amanhã”. O governador fez questão de dizer que o Estado negocia sim com a categoria e lembrou que os deputados Marcos Martins e Helder Valin, ambos do PSDB, já receberam os líderes sindicais.

“Estamos negociando, mas é preciso que os dois lados façam concessões”, afirmou Marconi.

Quando terminou o discurso direcionado aos manifestantes da Polícia Civil, o governador foi aplaudido por todos que estavam na solenidade.

MAIS CONVERSA
Após descer do palco, Marconi conversou a sós com os manifestantes da Polícia Civil. Alguns servidores disseram que pretendem negociar diretamente com o governador, sem a intermediação de sindicatos.

Os líderes sindicais estão desgastados devido à ligação deles com partidos políticos e integrantes da oposição. O presidente do Sinpol, Silveira Alves, é intimamente ligado ao empresário Vanderlan Cardoso (PSB).

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