sexta-feira , 17 janeiro 2025
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Paulo Garcia mentiu: não há policiais concursados à espera de convocação do governo

Criticado por causa do iminente corte de benefícios salariais de servidores efetivos da prefeitura de Goiânia, o prefeito Paulo Garcia (PT) atacou o governador Marconi Perillo (PSDB) com baixaria e o pior de tudo: mentiras.

Veja a resposta do prefeito: “Quem afirmou que o governo de Goiás vai estar endividado nos próximos quatro anos foi o próprio secretário da Fazenda. Os policiais civis ficaram quase 90 dias de greve porque o governo não atendeu às suas reivindicações. Agora, ameaçam retornar porque o governo não cumpre o acordado com a categoria. Qualquer um que passar pela Praça Cívica pode registrar em foto uma das cenas mais tristes e lamentáveis deste governo: policiais concursados aguardam para serem chamados, enquanto Goiânia entra para o ranking das capitais mais violentas do País. O crime tomou conta do Estado”.

O blog vai desmentir o prefeito ponto por ponto, para que não restem dúvidas de que se trata de um político que falseia a verdade.

Comecemos pelo fim. Paulo diz que há policiais concursados na Praça Cívica que aguardam para serem chamados, enquanto Goiânia entra para o ranking das capitais mais violentas do País.

Em primeiro lugar, não há “policiais concursados” na Praça Cívica. O que há são candidatos que foram reprovados no concurso da Polícia e que sequer entraram no cadastro de reserva.

O governador ampliou o cadastro de reserva e chamou 50% a mais dos que não tinha sido aprovados de primeira. E agora esses reprovados querem que sejam chamados mais 50%. Marconi já explicou que é impossível e contra a lei.

Continuemos.

O índice de homicídios na Capital caiu este ano. Goiânia é uma capital violenta porque é a mais desigual do Brasil, segundo estudo da ONU, divulgado recentemente pelo Popular.

Esse triste título é fruto das administrações do PT e PMDB, que concentraram a renda e só beneficiam empreiteiras, segundo os vereadores.

O crime não tomou conta do Estado. É só uma frase de efeito de um prefeito que, pelo visto, se tornou ventríloquo de um marqueteiro pé-rapado.

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