A crise da economia brasileira caiu do céu como a desculpa esfarrapada ideal para que os prefeitos goianos, a maioria muito mal política administrativamente falando, justifiquem o fiasco das suas gestões.
Um exemplo está no Diário da Manhã desta segunda-feira, em uma reportagem em que o deputado estadual Gustavo Sebba, do PSDB, justifica a situação enfrentada pelo seu pai, o prefeito Jardel Sebba, em Catalão, como decorrente da “crise”.
Segundo o deputado, quase três anos depois de tomar posse, Jardel Sebba continua envolvido com “cortes de gastos e medidas amargas” e não tem, pelo menos segundo as palavras do filho, um projeto administrativo consistente para mostrar para a população.
Jardel Sebba, no entanto, tem realizações e serviço a mostrar – só que não consegue se comunicar e permite o avanço da oposição em Catalão.
A situação se repete pelos municípios afora – e não poupa grandes, médios ou pequenos, dando à atual safra de prefeitos goianos uma característica comum, que são aos gestões medíocres e sem uma obra ou projeto de relevância, nos quatro cantos do Estado.
O resultado é fácil de ser previsto: em 2017, as eleições municipais trarão um quadro de derrotas generalizado para os atuais ocupantes das Prefeituras.