Jornalistas normalmente são facilmente levados pela onda do senso comum. Trabalham sob pressão do que se chama de opinião pública e tendem a dar opiniões que agradem à maioria, cedendo à tentação do senso comum.
Senso comum, na verdade, é uma verdadeira praga. Representa a média do pensamento simplório e da falta de informação necessária para se fazer uma avaliação.
Por isso, mesmo, é mais fácil surfar na onda amplamente majoritária do que enfrentar a maré. E não é fácil enfrentar a patrulha da galera que se diz politicamente correta.
O jornalista Bruno Rocha Lima, o número 2 da redação de O Popular, tem se destacado deste exército dos comuns.
Ele tem brindado (essa é a palavra certa) seus seguidores do Twitter com aulas de bom senso, que é bem diferente do imbecilizado senso comum.
Foi assim no caso da reportagem fajuta da Carta Capital sobre grampos em Goiás e agora na polêmica fascista sobre a participação de Glória Pires na publicidade oficial do governo do Estado.
Nos dois casos, Bruno deu lições que mereciam ser aprendidas pelos coleguinhas da imprensa.