A descoberta do jornal O Popular, neste sábado, mostrando que a população paga uma tarifa de ônibus em Goiânia que embute até a CPMF, extinta em 2007, e outros impostos que não existem mais, foi assinado pela CMTC com as empresas na época em que Iris Rezende estava no comando Prefeitura.
Iris é aquele que, na campanha de 2004, prometeu resolver em seis meses a situação do transporte coletivo de Goiânia. Quase 10 anos depois, está aí o resultado desse compromisso.
Mas não é só a inclusão de impostos inexistentes na tarifa.
A matéria de O Popular comprova também que existem muitas outras incongruências. E o Procon já demonstrou, também, que as empresas alegam nas planilhas um custo de 35% de combustíveis, sendo que o Sindicato Nacional do Transporte Coletivo – a que as empresas goianas são filiadas – aponta que esse custo é de 20%.
Mais: no recente aumento da tarifa em São Paulo, as empresas paulistanas abriram as suas planilhas e revelaram que o custo de combustível, na verdade, é menor ainda: apenas 17%.
É caso de polícia.
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