Em silêncio desde o início da crise do transporte coletivo em Goiânia, que já provocaram quatro manifestações de protestos contra o aumento abusivo da tarifa, o prefeito Paulo Garcia não assume a sua parcela de responsabilidade no episódio.
Transporte coletivo é assunto municipal.
Paulo Garcia, até hoje, limitou-se a defender o reajuste e a dizer que uma revisão, se houver, “tem de ser feita com responsabilidade”. Isso, na sua conta no Twitter.
Agora, o jornal O Popular prova na edição deste sábado, em manchete de primeira página, que as planilhas são mesmo fajutas e incluem – pasme o leitor! – até mesmo impostos que não existem mais.
Olha lá: até mesmo a CPMF, extinta há cinco anos, continua sendo considerada pela CMTC e as empresas na hora de estipular os reajustes e o preço da passagem.
Isso, como diria o comentarista Boris Casoy, é uma vergonha.
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