A economia goiana não para de dar boas notícias: em abril, a produção industrial de Goiás cresce 8,2%, segundo reportagem publicada em O Popular, neste sábado.
Os dados são do IBGE.
Veja a reportagem completa:
IBGE
Produção industrial goiana cresce 8,2%
Karina Ribeiro 08 de junho de 2013 (sábado)
Depois de um mês de março com desaceleração em praticamente todos os setores da indústria goiana, a produção voltou a dar sinais de força em abril – com crescimento de 8,2% se comparado ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o Estado cresceu 2,1% – o quinto maior índice do País, ficando atrás de Rio de Janeiro (6,1%), Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3%), São Paulo (3%), Ceará (2,9%) – e permaneceu acima da média nacional (1,6%).
Após uma produção mais pacata no primeiro trimestre do ano, em função das férias escolares e compromissos com tributos como IPTU, o economista da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Cláudio Henrique, explica que as produções dos segundo e o terceiro trimestres são mais ativas. “A demonstração de bom desempenho já no primeiro mês do segundo semestre (abril) deste ano em relação ao mesmo período de 2012 é um bom indício ”, diz. Fator que, segundo ele, pode indicar tendência de crescimento maior ao longo dos próximos meses em relação a 2012.
Indústrias
As contribuições que mais influenciaram as atividades de produtos químicos é a maior fabricação de medicamentos. O presidente-executivo do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), Marçal Henrique Soares, explica que o Laboratório Teuto está ampliando a linha de produção no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). Além disso, a Hipermarcas, em setembro de 2012, finalizou o processo de migração da produção dos produtos de São Paulo para Anápolis. Ele salienta ainda que, mês a mês, todas as indústrias estão crescendo, em média, até 9%.
A produção da indústria de alimentos e bebidas, que vinha patinando desde 2012, também dá sinais de recuperação. O diretor comercial da Martha´s Alimentos, Rafael Vasconcelos, lembra que entre o final de 2011 até o final de 2012, houve uma queda acentuada no consumo das famílias. Mas em abril contabilizou um aumento de 10% ante igual mês de 2012.