Preso pela Polícia Militar há três dias em função de provas reunidas pelo Ministério Público na Operação Jeitinho e solto na manhã de hoje, o vereador Paulo Borges (PMDB) é personagem recorrente em escândalos de corrupção. O próprio MP já o investigava por suspeita de praticar outras irregularidades, além, é claro, de negociar propina para agilizar a liberação de licenças ambientais na prefeitura de Goiânia. Veja a sua ficha:
20 de maio de 2009
Promotor Glauber Rocha Soares propõe ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra Paulo e o também vereador Deivison Costa, ex-presidente da Câmara. A ação resultou de denúncias que o MP recebeu em 2008 que davam conta que Paulo Borges recebia salário da Companhia de Processamento de Dados (Comdata) sem prestar serviços ao órgão e ainda acumulava o provimento com o seu salário de vereador. MP pediu preliminarmente o bloqueio de bens do peemedebista.
25 de setembro de 2012
Ministério Público investia denúncias de irregularidades no programa Minha Casa, Minha Vida no período em que Paulo Borges era o secretário municipal de Habitação. Conforme citado na ação, dois procedimentos tratam do favorecimento de inscritos no programa, que é gerido pela Secretaria Municipal de Habitação. Outro refere-se à doação de casas para pessoas que trabalham na Attende, empresa contratada pela Secretaria. E um último procedimento foi instaurado para apurar irregularidades na doação de casas no Residencial Bertim Belchior II em favor de servidores do órgão.
15 de fevereiro de 2013
Peemedebista é levado nas primeiras horas da manhã em um camburão do prédio onde mora, edifício La Rochelle, na Avenida T-4. Prisão de Paulo Borges é resultado de investigação do Ministério Público que apura cobrança de propina para facilitar a liberação de licenças pela Agência Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Goiânia.