Para quem não conhece, a “biografia política” do jornalista Luiz Spada está disponível na mais importante página de opinião da imprensa goiana, a de O Popular, na edição desta sexta-feira.
Spadinha publica um artigo de loas a ele mesmo, aproveitando a deixa das manifestações que ocorrem em todo o Brasil.
A primeira conquista do jornalista para o povo brasileiro foi a anistia. Depois, ajudou a expulsar o ditador chileno Augusto Pinochet de Goiânia. Em seguida, Spadinha participou das Diretas Já e trouxe a democracia de volta ao Brasil.
Deve ter se cansado, porque, logo em seguida – continua narrando – não teve ânimo para ser um dos caras-pintadas que derrubaram o então presidente Fernando Collor.
Em mais uma passagem “heróica’, porém de menor importância, conforme ele próprio, humildemente, reconhece, Spadinha foi para a porta do Supremo Tribunal Federal brigar pelo reconhecimento do diploma de jornalista profissional – que o STF, sabiamente, jogou na lata de lixo, uma vez que os cursos de Jornalismo foram criados pela ditadura militar e a exigência de diploma só serve para atrapalhar a liberdade de expressão.
Essa última observação, claro, não é de Luiz Spada, mas do blog 24 Horas.
Mas a “biografia política” de Spadinha, sobre a qual os leitores de O Popular estão finalmente informados, traz uma decepção no seu final: a quem esperava que ele, dando sequência aos feitos grandiosos da sua vida, se declarasse engajado nas atuais manifestações, mais uma vez definindo os destinos do Brasil… não, ele não foi.
Ficou em casa escrevendo a “biografia” que O Popular publicou nesta sexta.