Depois da revolta nas ruas, um novo levante nas redes sociais. Agora, quem está sofrendo severa malhação são os comentaristas de futebol – e não é pra menos.
Romário na sua conta do Twitter postou que eles só dizem “merda”, fazendo coro a Tostão, que em artigo na Folha de S. Paulo, afirmou que os comentaristas são os reis da obviedade, falando diretamente sobre Falcão e Casagrande, da Rede Globo.
Tostão só absolveu Milton Leite, do SporTV, que seria menos linear, mais inteligente e bem humorado.
Ninguém nem fala mais da chatice do global Galvão Bueno, que virou unanimidade às avessas e experimenta a rejeição nacional.
Em Goiás, os monstros sagrados da crônica esportiva também vivem momentos inglórios.
César Rezende, Kleber Guerra, Cacau e Paulo Victor, quem atuam TV Anhanguera, fazem o aficionados do futebol local sentirem falta dos veteranos Paulo Gonçalves e Teodoro de Castro Lino.
Cléber Ferreira é o rei do trololó e vive viajando na maionese, mas também sobram críticas para a turma da velha guarda, como Evandro Gomes, Mané de Oliveira, Cid Ramos, Luiz Gama, Jurandir Santos e Ledes Gonçalves.
E até o dono do blog Goiás24Horas, Cristiano Silva, ganha – democraticamente – merecidas bordoadas por algumas derrapadas no seu programa da TV Goiânia/Band.
Mas, a pole position fica mesmo com Nivaldo Carvalho que, ao lado de Romes Xavier, despeja verborragia na rádio 730 e no Serra Douradas Esportes.
Além de falar somente abobrinhas, Nivaldo Carvalho ainda posa de mãe Dinah do futebol do cerrado.
Com uma galera nivelada tão por baixo e já que praticamente ninguém se salva, talvez o melhor mesmo talvez seja abaixar o volume e voltar ao tempo do cinema mudo.