Estranha – para não dizer fantasiosa – a releitura histórica que o deputado estadual Francisco Gedda (PTN) faz da eleição para governador do Estado no ano de 1998.
Naquele ano, o governador Maguito Vilela (PMDB) gozava de ampla aprovação e era candidato natural à reeleição. Foi obrigado, no entanto, de ceder a vez ao padrinho político Iris Rezende (PMDB), que queria voltar a ser governador. E o fez calado, apesar de irado.
O episódio criou uma guerra que por mais de uma década perdurou entre maguitistas e iristas. Nos bastidores, Maguito culpou Iris pela ascensão de Marconi. Iris fez o mesmo com Maguito.
Quinze anos depois, na tribuna da Assembleia, Gedda diz que a abdicação do atual prefeito de Aparecida foi um gesto democrático.
Não foi, deputado. Não foi. Foi um gesto forçado, empurrado goela abaixo.