O conselheiro aposentado Eurico Barbosa publica artigo no Diário da Manhã, nesta sexta-feira, arvorando-se na condição de pai da moralidade pública e condenando a situação financeira do Estado.
O artigo de Eurico coincide com a divulgação da lista de funcionários do Tribunal de Contas do Estado. Ele, também conhecido como Euriquim, aparece com uma gorda aposentadoria de R$ 36.994,42 por mês, muito acima do teto constitucional definido em lei, que gira em torno de R$ 25 mil.
Mas a grande revelação da lista é que Euriquim também providenciou um cargo para o próprio filho, que leva o mesmo nome dele, Eurico Barbosa Filho, no Tribunal de Contas, também com salário milionário: R$ 17.987,62.
É o caso de dizer: eis aí – no sustento da família Barbosa com salários milionários pagos com o dinheiro público – uma das causas das dificuldades financeiras do Estado, se é que as há. Pai e filho, juntos, embolsam por mês mais de R$ 54 mil.
E o pai ainda se julga no direito de passar pito no Governo.