quarta-feira , 20 novembro 2024
Goiás

Em nota, CUT diz que só ela pode convocar greve geral e desmerece mobilização pelo Facebook

O bonde da história mostra que a crise de representatividade dos sindicatos chegou ao ponto máximo.

O sindicalismo tornou-se apêndice dos partidos que hoje estão no poder, notadamente o PT, e abriu mão de sua postura contestatória.  O peleguismo tornou-se regra e o trabalhador descobriu que o sindicato não o representa.

Veja um episódio que ilustra a nova realidade: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota em que reinvidica, para si,  o direito exclusivo de convocar greves gerais no Brasil. Em nota, a CUT diz que greve alguma pode ser organizada a partir de “eventos no Facebook”.

A CUT esperneia, mas não adianta. O bonde da história passou.

Ela atribui a organização da malfadada greve geral para o dia 1° de julho a um grupo anônimo de “oportunistas”, cujo único interesse é causar insegurança.

Quer dizer que ninguém mais pode propor greve? Só a CUT? Será que chegou a hora de a CUT pagar o preço pelo peleguismo, tão bem praticado pela presidente da Central em Goiás, Bia de Lima? Será que o alinhamento da CUT aos interesses do Palácio do Planalto arranhou a imagem da Central?

Como diria Bob Dylan, “the answer is blowin’ in the wind”.

Leia a nota na íntegra.

Quem convoca greve é sindicato e não eventos no Facebook

Escrito por: CUT Nacional

Nem a Central Única dos Trabalhadores (CUT) nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1º de julho.

A Executiva Nacional da CUT está reunida nesta segunda-feira (24), em São Paulo (SP), para debater a conjuntura, reafirmar sua pauta de reivindicações e decidir um calendário de mobilizações em defesa da pauta da classe trabalhadora, de forma responsável e organizada, como sempre fizemos.

A convocação para a ‘suposta’ greve geral do dia 1º, que surgiu em uma página anônima do Facebook, é mais uma iniciativa de grupos oportunistas, sem compromisso com os/as trabalhadores/as, que querem confundir e gerar insegurança na população. Mais que isso: colocar em risco conquistas que lutamos muito para conseguir, como o direito de livre manifestação.

É preciso tomar muito cuidado com falsas notícias que circulam por meio das redes sociais.

 

Vagner Freitas                                                             Sergio Nobre

Presidente Nacional da CUT                                   Secretario-geral

Artigos relacionados

Goiás

Goiás violento: homem matou o namorado e vendeu o carro dele

Violência Um homem identificado como Francinaldo Silva Guimarães, de 26 anos, é...

Goiás

Surto de Doença Diarreica Aguda atinge 12 cidades de Goiás

Fato Um surto de Doença Diarreica Aguda atinge 12 cidades de Goiás....

Goiás

Goiás violento: PM à paisana é morto a tiros em Novo Gama

Fato Um policial militar (PM) à paisana foi morto a tiros, na...