O jornalista Carlos Alberto Santa Cruz conclui seu artigo no Diário da Manhã, onde fala da fortuna de Iris Rezende e do envolvimento do irmão de Iris, Otoniel, no caso Caixego, fazendo ironia pesada com a deputada federal dona Iris Araújo.
“Meu Deus, meu Deus, que horror! Ainda bem que não deve ser verdade o que li”, escreve Santa Cruz, referindo-se à revelação de que a deputada pagou estadia em resorts e hotéis de luxo, diária em motel e despesas em sorveterias e restaurantes gourmet com recursos da verba indenizatória da Câmara dos Deputados – logo, dinheiro público.
Os gastos de dona Iris, segundo o jornalista, são “coisas impublicáveis, gravíssimas, onde se mistura o dinheiro público com a degradação mais vil da fraqueza humana”. E aí vem mais ironia: “Se esses absurdos fossem verdadeiros, o mandato estaria comprometido pelo mais sórdido dos indecoros”.
Ele encerra fazendo uma recomendação a dona Iris: “É melhor que d. Iris contenha-se na cozinha, onde é ícone de forno e fogão, porque decididamente a política não é a sua praia. É melhor voltar à igreja, às orações que confortam, que consolam e salvam”.