quarta-feira , 24 abril 2024
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Alego realiza audiência pública hoje à tarde para debater reforma de Caiado na Previdência em Goiás

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realiza audiência pública nesta quarta-feira, 6, às 14 horas, para debater a reforma da Previdência que o Governo Estadual encaminhou à Alego para discussão e votação. A iniciativa é da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), que convidou representantes de sindicatos e associações de trabalhadores de várias categorias para participarem do evento.

De acordo com Adriana, servidores públicos, especialmente professores e policiais, têm demonstrado preocupação e insegurança com notícias veiculadas na mídia sobre a reforma da Previdência em Goiás. “Eu também estou preocupada com os rumos que o Estado tomará, mas, felizmente, há tempo para discutir a proposta governamental, buscando aperfeiçoá-la à nossa realidade”, ressaltou a petista.

E acrescentou: “Nosso presidente, deputado Lissauer, garantiu que o prazo para discussões será respeitado e que teremos tempo para realizar audiências públicas, ao exemplo da que estamos propondo, para debater exaustivamente assunto de tamanha relevância para o desenvolvimento do Estado. Da forma que o governo está pretendendo, temo que poderá deixar o brasileiro como os chilenos, que passam por anistia, miséria e revolta popular.”

Em relação a Goiás, a deputada chama a atenção para o debate da alíquota que passará a ser uma das maiores do Brasil, podendo chegar a 20% de contribuição. Para ela, é preciso rever regras de transição para que sejam justas e garantam a dignidade de trabalhadores que servem a população goiana e pode ter o direito à aposentadoria restrito e diminuído.

“Queremos discutir sem atropelos esse assunto, ouvindo a opinião da população e que ela seja atendida. Para isso, estamos realizando essa primeira audiência pública, para discutir a reforma da Previdência com sindicatos, associações, representantes dos servidores públicos e trabalhadores de modo geral. Nosso objetivo é construir uma reforma sem penalizar e sacrificar servidores e servidoras, especialmente à classe mais desgastada como policiais e professores”, concluiu a deputada.