O PMDB não aprendeu com as últimas quatro derrotas para o governo nem com a última pesquisa Serpes/O Popular.
Em Goiás está consagrado: candidato que bate no adversário, apelas para a baixaria e não apresenta projeto cai nas pesquisas.
É o que acontece na última pesquisa Serpes.
Ninguém ataca mais, agride mais, bate mais, apela à baixaria como a deputada Iris Araújo.
Como ela aparece na pesquisa: na lanterninha da corrida ao Senado, com apenas 0,1% de citação.
Mas o PMDB vai entrar na onda da oposição tresloucada de d. Iris.
Veja o que diz matéria de O Popular, deste domingo:
PMDB apostará em tom ácido em propagandas
21 de julho de 2013 (domingo)
O roteiro já estava fechado, mas sofreu modificações na semana passada. A ordem no PMDB é elevar o tom de críticas ao governo estadual, a começar pela propaganda partidária, que vai ao ar nos dias 10, 13, 15 e 17 de agosto.
“Houve uma percepção de que o povo está esquecendo do Cachoeira. Vamos lembrá-los”, provoca uma liderança peemedebista. A crise política que abalou o governo no ano passado e problemas administrativos serão alvos das críticas do partido na televisão.
As lideranças do partido, inclusive Iris Rezende e Júnior do Friboi, vão aparecer, mas rapidamente. O foco das pílulas será o tom mais ácido contra o governo. As propagandas serão usadas também nas redes sociais e no novo site do PMDB, na estratégia de melhorar a comunicação.
“O programa vai dar o tom da atuação do PMDB de agora em diante. A ideia é que dê subsídio e encorajamento às lideranças do partido”, diz um outro peemedebista. “A tendência é aumentar a oposição, sim. Porque teremos mais dados, mais informações. Estamos aquecendo os motores”, diz o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Samuel Belchior, referindo-se também às ações do partido para se aproximar das bases e profissionalizar as estratégias para 2014.
“Temos equipes montadas para discutir estratégias. Tudo em nível profissional. Não vamos mais fazer política amadora”, diz o vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano.
Iris se manteve em silêncio sobre a pesquisa. A reportagem tentou ouvi-lo durante toda a semana, mas não houve retorno.
Divergências
O PMDB minimiza as declarações de petistas sobre falta de condições do partido para lançar candidatura ao governo e afirmam que é preciso manter a unidade. Dizem que o PT tem o direito de articular candidatura e que a definição será em 2014. Nos bastidores, no entanto, a maioria descarta a possibilidade de o PMDB abrir mão de lançar nome.