O jornalista Euler Belém, do Jornal Opção, analisou a repercussão obtida pela frase racista postada no Twitter pelo peemedebista Kid Neto.
Veja a análise:
Denúncia de frase “racista” do peemedebista Kid Neto mostra que aldeia se tornou universal
O poeta Púchkin e o prosador Liev Tolstói escreveram que, para conhecer o universo, é preciso entender bem a própria aldeia, pois esta, de alguma forma, contém aquele. Com a internet, a aldeia se tornou universal. O que se diz em Goiás, ou em qualquer outro Estado, imediatamente repercute no país. O peemedebista Kid Neto disse que, ao não cumprimentar a presidente Dilma Rousseff, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, havia se comportado como “preto”. Sua frase, claramente racista, foi divulgada com estardalhaço nos jornais na internet — os textos do Jornal Opção obtiveram milhares de acessos — e contestada nacionalmente.
Kid Neto desculpou-se com Joaquim Barbosa. O dado mais curioso é que o movimento negro em Goiás calou-se, exceto o professor universitário Nelson Soares dos Santos, do PPS.
