(Nota publicada na coluna Giro, desta segunda-feira)
A coleta de lixo nos hospitais de Goiânia pode ser paralisada se as unidades de saúde não cumprirem uma série de exigências feita pela Superintendência Regional do Trabalho. Após auditoria fiscal, o órgão expediu um termo de interdição exigindo que hospitais disponibilizem vestiários com banheiros, chuveiros, armários para guardar roupas, lavatórios e refeitórios com mesas e cadeiras para os coletores de lixo. A decisão foi comunicada na sexta-feira pela Comurg e causou indignação da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que, por ofício, classificou a medida como “absurda”. “A responsabilidade pela coleta do lixo é do poder público e não das empresas particulares. Por isso, tais exigências beiram as raias do absurdo e não serão atendidas”, diz a resposta encaminhada à companhia.