Após pagarem fiança, vândalos presos durante protesto são liberados
Goiânia – Organizado pelas redes sociais, um protesto pelas ruas de Goiânia, na noite de terça-feira (30/7), terminou com vários atos de vandalismo e 19 pessoas detidas, segundo informações da Polícia Civil. O grupo gritava palavras de ordem contra o governador Marconi Perillo.
Depois de quebrar vidraças de três concessionárias instaladas na Avenida Jamel Cecílio, no Jardim Goiás, e depredar outros estabelecimentos, integrantes do grupo foram detidos por policiais militares.
Levados para o 8º Distrito Policial (DP) de Goiânia, no Setor Pedro Ludovico, os 19 manifestantes já foram ouvidos e, após pagarem fiança, foram liberados.
De acordo com o escrivão do 8º DP, Silvio Pereira de Macêdo, que trabalha com o delegado Waldir Soares de Oliveira, responsável pelo caso, as fianças pagas variaram de R$ 452 a R$ 600. “O último detido deixou a delegacia no final da manhã”, afirma.
Agora, segundo a PC, o delegado Waldir Soares tem 30 dias para concluir a apuração do caso. “O grupo responderá por dano patrimônio público e privado e incitação ao crime”, explica o escrivão.
Entenda o caso
Na página criada pelo grupo no Facebook convidando para a manifestação, quase duas mil pessoas confirmaram presença, mas apenas 60, segundo levantamento da Polícia Militar (PM), compareceram.
Conforme consta na rede social, a manifestação seria contra o governador do Estado, Marconi Perillo, mas os gritos de protesto acabaram perdendo espaço para os atos de vandalismo, que tomaram conta da marcha.
A ideia era chegar em frente ao condomínio onde Marconi reside, mas, após ficarem sabendo que o governador cumpria agenda na cidade de Goiás, o rumo do movimento foi alterado.
Na Avenida Jamel Cecílio, próximo ao Shopping Flamboyant, o grupo ateou fogo em bandeiras, caixas de papelão e também em pneus, impedindo a passagem de carros.