Posando e paladina da moral e se achando a rainha da cocada, a deputada Iris Araújo que se cuide.
No portal da internet que a Câmara Federal disponibilizou para receber propostas dos eleitores sobre a reforma política, os itens mais populares apontam para o fim das regalias dos parlamentares, com a criação de mecanismos para limitar os salários milionários e o fim do voto obrigatório, do voto secreto nas sessões, das “regalias parlamentares” (como cota para gastos dos congressistas) e dos cargos comissionados.
Leu, dona Iris?
Recentemente, a parlamentar foi flagrada torrando o dinheiro da chamada verba indenizatória com despesas, no mínimo, mal explicadas.
Veja a matéria do Estadão a respeito do assunto:
Em portal da reforma política, eleitores pedem ‘fim das regalias’ a deputados
Site do Grupo de Trabalho da Câmara sobre reforma política, com uma semana no ar, já obteve 64 mil acessos e propostas; internautas pedem redução de salários dos parlamentares
31 de julho de 2013 | 19h 10
Daiene Cardoso e Eduardo Bresciani – O Estado de S. Paulo
Brasília – Em uma semana de funcionamento do portal criado para ouvir sugestões para o anteprojeto de Reforma Política, o site do Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados já recebeu mais de 16 mil visitas e 64 mil acessos até o início da noite desta quarta-feira, 31. Entre as ideias mais populares apresentadas pelos eleitores estão a criação de mecanismos para limitar os salários dos deputados e o fim do voto obrigatório, do voto secreto nas sessões, das “regalias parlamentares” (como cota para gastos dos congressistas) e dos cargos comissionados.
O portal recebeu até agora 14 mil votos em 126 ideias propostas e 113 tópicos de discussão foram criados. Segundo o coordenador do grupo, o petista Cândido Vaccarezza (SP), só um internauta apresentou uma sugestão que recebeu mais de 60 comentários. Ao total, foram registradas 1.016 participações, apesar dos trabalhos parlamentares só começarem na próxima semana, após o retorno do recesso branco. São Paulo lidera o ranking dos acessos por cidade (16,05%), seguida por Brasília (11,22%), Rio de Janeiro (8,71%), Belo Horizonte (6,75%) e Salvador (4,35%).
Em 90 dias de trabalho, o grupo deve realizar quatro audiências públicas, sendo a primeira no dia 15 de agosto. Já foram convidadas entidades civis, como a OAB, centrais sindicais e o Movimento Passe Livre, que liderou as primeiras manifestações contra o reajuste do transporte coletivo no País. Vaccarezza disse que no grupo pretende discutir os temas de acordo com as características das propostas e que vai propor ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que sejam votados os projetos de iniciativa popular. Ainda de acordo com ele, financiamento de campanha e sistema eleitoral são os pontos mais sensíveis da discussão.