quarta-feira , 17 julho 2024
Goiás

Deu na TV Anhanguera: mulher é condenada por matar cães e gatos envenenados em Rio Verde

Veja a matéria do G1:

 

Mulher é condenada por matar cães e gatos envenenados em Rio Verde, GO

Professora aposentada disse que envenenou bichos por estar incomodada.
Ela afirma que não vai pagar a multa de R$ 2 mil; cabe recurso da decisão.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Uma professora aposentada foi condenada a pagar R$ 2 mil por ter envenenado e matado gatos e cachorros em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Ela confessou que colocou veneno para ratos em um prato de comida no quintal de casa porque não gostava dos animais. Cabe recurso da decisão.

O caso aconteceu em maio do ano passado, mas o resultado do julgamento só saiu esta semana. A prática da professora aposentada foi denunciada por uma vizinha à Associação de Proteção Animal de Rio Verde (Arpa), que por sua vez registrou um boletim de ocorrência contra a mulher. De acordo com a sentença do Ministério Público, com o veneno, a aposentada teria matado dois cachorros da raça poodle, pertencentes à vizinha, além de vários gatos que circulavam pela região.

A professora aposentada diz que não tinha a intenção de matar o cachorro da vizinha. “Eu estava sendo muito perturbada pelos gatos e ratos. Pus veneno lá dentro para os ratos”, explica. Ela acredita que “os gatos com fome ou comeram o rato, ou pegaram [a comida]”.

O Ministério Público entendeu que, mesmo que não tivesse a intenção de matar os felinos e os cães, ela assumiu o risco. Ela foi condenada por abuso e maus-tratos de animais domésticos. A pena é de detenção de três meses a um ano, porém, aumentada em até um terço no caso da morte do animal.

Como a aposentada é réu de primeira instância, a pena foi convertida em dinheiro, resultando em uma multa de R$ 2 mil a serem pagos para a Arpa. A mulher se recusa a pagar o dinheiro: “Para cachorro não vou fazer isso”, diz. Porém, caso ela não pague o valor estipulado, pode ir para a cadeia. Questionada se prefere ser presa a pagar a multa, ela diz: “Não tem importância”.

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