Lançado com uma cerimônia em um hotel de Goiânia, que foi fechada à imprensa em sua primeira parte (como se tratasse de assunto de grande importância), o “plano estratégico de comunicação” do PMDB de Goiás é uma piada sem precedentes na história política de Goiás.
O plano foi concebido pelo presidente estadual do partido, deputado Samuel Belchior, e se baseia na doação de 51 antenas e monitores de televisão, que seriam distribuídos para os diretórios do interior e permitiriam monitorar as ações do Governo e enviar as orientações partidárias.
Em tempos de redes sociais, a ideia é mais do que obsoleta e remete ao passado, quando a videoconferência foi descoberta e deu a impressão de ser um recurso tecnológico de primeira para conectar pessoas e instituições.
Hoje, a videoconferência é um recurso ultrapassado. Quem quiser se conectar, com facilidade e rapidez, usa as redes sociais – principalmente a maior e a mais importante, o Facebook.
Além disso, o “plano estratégico de comunicação” de Samuel Belchior previa a atualização e a modernização da presença do PMDB goiano na internet.
Qual o quê?
O partido continua inexistente na web. Tem um site ridículo, que não é interativo e não recebe atualizações. A TV PMDB, um dos seus links, mostra há meses um único vídeo – com uma hilária fala do vice-presidente Michel Temer elogiando ele mesmo e o antigo MDB.
Os perfis do PMDB no Facebook e no Twitter são lentos, sem criatividade e não despertam o interesse de seguidores.
Um horror, enfim.
Não é à toa que o jornalista Nilson Gomes escreveu no jornal A Rede que a oposição em Goiás leva uma surra do governador Marconi Perillo, quando se trata do mundo virtual.
Agora, imagina só esse partido, que é um parque dos dinossauros em matéria de tecnologia. no comando do Governo do Estado.
Socorro…!!!!
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