Num momento em que a sociedade cobra dos governos maior rigor com os gatos públicos, a administração estadual vai na contramão dos movimentos populares.
Um grupo de 15 funcionários de alto escalão foi selecionado para participar de um curso de três dias na França, com despesas custeadas pelo governo do Estado.
Segundo o site da rádio 730, “as despesas com a viagem serão pagas com os recursos do Fundo de Capacitação do servidor e Modernização do Estado (Funcam). O programa prevê que parte da receita do Estado seja destinada ao custeio de consultorias e outros procedimentos que visam à qualificação, difusão, inclusão do serviço público. Além disso, o Funcam é utilizado para financiar a realização de concursos públicos e processos seletivos. Porém, a legislação do projeto não estabelece que os recursos sejam utilizados para custear viagens internacionais”.
Ainda conforme o site, “o procurador de Contas Fernando Carneiro protocolou ao TCE uma representação contra a Segplan pelas irregularidades apontadas. Um processo está em andamento, tendo como relatora a conselheira Carla Santillo. Além disso, o Ministério Público de Contas pediu ao TCE a concessão de liminar para que se determine a suspensão cautelar do processo seletivo realizado pela Segplan”.
Não se questiona a validade ou não do curso para a administração pública, mas acima de tudo o momento inoportuno para a excursão.
O governo pode pagar um preço alto por bancar esta viagem.
Veja a lista dos servidores escolhidos: