Da diretoria – com exceção dos que têm o sobrenome Câmara – até o menos graduado funcionário do Grupo Jaime Câmara, no setor de jornalismo, não há ninguém hoje acima da possibilidade de uma demissão, a qualquer momento.
Um clima de insegurança tomou conta dos profissionais que trabalham na empresa, com repercussão até mesmo na direção do GJC – onde, repita-se, só os que ostentam o sobrenome Câmara podem se declarar tranqüilos e imunes.
A posse de Cristiano Roriz Câmara na presidência do grupo desencadeou a expectativa de grandes mudanças, que possam realinhar os veículos de comunicação liderados por O Popular e pela TV Anhanguera com as novas exigências do mercado – em tempos de internet e concentração de mídias publicitárias no Facebook e no Google, além do crescimento de novas formas de audiência televisiva..
O que se aguarda, no GJC, são mudanças de fundo. Em tese, segundo informa um editor graduado do POP, em off, naturalmente, qualquer jornalista pode ser demitido ou transferido: até mesmo o diretor de jornalismo, Luiz Fernando Rocha Lima, o “Nando”, muito ligado ao ex-presidente e atual presidente do Conselho de Administração, Jaime Câmara Júnior, corre o risco de perder o posto – informação, aliás, já confirmada pelo editor-chefe do Jornal Opção, Euler Belém, que tradicionalmente antecipa os movimentos internos do GJC.
O clima, como se disse, é de insegurança – para não dizer de pânico.