Será que é perseguição da Justiça Estadual contra o PMDB e o PT?
Ou será que os principais gestores públicos desses dois partidos esqueceram as regras mais rudimentares e ignoraram a lei, praticando atos que a Justiça Estadual identificou como improbidade administrativa?
O fato é que, a começar por Iris Rezende e Paulo Garcia, os maiores expoentes do PMDB e do PT, respectivamente, há políticos demais desses dois partidos condenados pelo Poder Judiciário – por práticas irregulares que deram prejuízos aos cofres públicos.
Iris Rezende (PMDB) está com parte dos bens bloqueados, para garantir o ressarcimento de recursos gastos irregularmente na Prefeitura de Goiânia, quando ele era prefeito.
Paulo Garcia (PT) foi multado em 20 vezes o seu salário atual, por conduzir a aprovação do novo Plano Diretor de Goiânia em afronta à legislação em vigor – e ainda dizer que fez consultas populares, quando não fez nenhuma, mentindo descaradamente, segundo o juiz que o condenou.
E aí segue-se uma fornada de peemedebistas e petistas condenados pela Justiça Estadual: Naudiomar Elias (PMDB), ex-prefeito de Pirancajuba; Ricardo Fortunato (PMDB), ex-prefeito de Trindade; Neyde Aparecida (PT), ex-deputada federal e ex-presidente da Comurg; Paulo Cezar Fornazier (PT), ex-presidente da Comurg; Wagner Siqueira (PMDB), deputado estadual e ex-presidente da Comurg – todos, como Iris e Paulo Garcia, com condenação judicial por improbidade administrativa.
É o PMDB e o PT que estão certos e a Justiça errada? Ou é a Justiça que está certa, ao punir responsáveis por irregularidades no trato com o dinheiro público, sem nenhuma preocupação partidária, mas atingindo em massa nomes ligados a dois dos maiores partidos políticos em funcionamento em Goiás?
Delúbio Soares, condenado a mais de oito anos de cadeia, deve ser o ícone desse pessoal.