Quem assiste aos telejornais, ouve rádios ou lê os jornais goianos tem a impressão de que estamos vivendo num clima de guerra, nenhum serviço público funciona e que a situação geral é de calamidade geral.
Pelo menos é o que tentam retratar.
Pressionados pela batalha da audiência ou correndo atrás da venda de jornais, os veículos investem no que é chamado de “terror midiático”, que agrada ao público, principalmente nestes tempos de manifestação.
É uma nova forma de sensacionalismo, que vende jornal ou dá audiência.
Para conseguir os objetivos, vale tudo, desde apuração incompleta de dados, forçação de barra nas reportagens e esquentar matérias, como se costuma dizer no jargão do jornalismo.
Quem perde é o leitor ou telespectador que recebe informações sem precisão e, muitas vezes, num enfoque exagerado e distorcido.
O pior é que essa linha só vai se intensificar.