Conhecidos por integrar o Trio Parada Dura do Twitter em Goiás, o procurador federal Hélio Telho, o procurador de contas Fernando Carneiro e o juiz federal Juliano Taveira, habitualmente críticos ferozes de iniciativas semelhantes no Executivo e no Judiciário, não deram uma palavra sobre a criação de 258 cargos no Ministério Público Estadual – a maioria de comissionados.
Cerca de 30 desses cargos, destinados a assessores dos procuradores estaduais, terão salário superior a R$ 10 mil reais e serão preenchidos por indicação “política”, isto é, ao bel-prazer de cada procurador.
O silêncio dos doutores Telho, Carneiro e Taveira pode ser explicado como uma espécie de “solidariedade corporativa” aos colegas do Ministério Público Estadual – que encaminhou em sigilo o processo que cria os cargos comissionados para a Assembleia Legislativa e até agora (noite de quarta-feira, 7) não publicou uma única informação a respeito no portal da instituição da internet.
O Trio Paradura Dura do Twitter, que também é ardoroso defensor da transparência – dos outros, pelo que se vê –, ignora olimpicamente o assunto.
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