Em artigo escrito a uma temperatura de no mínimo 100 graus centígrados, o jornalista Carlos Alberto Santa Cruz não poupa a oposição em Goiás e afirma: “Nenhuma oposição no mundo tem tantas contas a acertar com a Justiça”.
Santa Cruz mata a cobra e mostra o pau. Confira os argumentos que ele apresenta:
Dois ex-governadores tem os bens bloqueados, ‘por excesso de honestidade’.
A Prefeitura virou uma grande comissão de inquérito em oitiva permanente.
Dois secretários municipais são condenados por gatunagem, e continuam nos cargos.
Centenas de funcionários municipais ganham salários tão degradantes que chegam a ser pornográficos, enquanto outros recebem mais de 100 salários mínimos mensais, que são obscenos, de tão exagerados e ilegais.
A Companhia de Urbanização Municipal chegou a pagar salários de R$ 83 mil a um só funcionário. Nem falam na devolução do recebido indevidamente e os infratores são “rigorosamente punidos”, pois passarão a ganhar doravante a bagatela de R$ 20 mil;
Ainda na Prefeitura de Goiânia, funcionário que não trabalha, além do alto salário, recebe R$ 7 mil de horas extras (mais corrupção impossível).
Essa farra de dinheiro no Paço bem que justifica o aumento exorbitante do IPTU já decidido e anunciado, mas que está voltando ao banho-maria.
O prefeito manda fechar a CPI da farra dos salários e assina o mais corajoso e moralizador dos decretos: os funcionários bocudos e barrigudos da Prefeitura de Goiânia são obrigados agora a ganhar o teto constitucional, somente em torno de R$ 20 mil.
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