domingo , 22 dezembro 2024
Goiás

Polícia cumpre mandado na casa do deputado federal Ismael Alexandrino. Irmão do ex-secretário foi preso

A Polícia Civil cumpre nesta quinta-feira (26) um mandado de busca e apreensão na casa do ex-secretário Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) e deputado federal eleito Ismael Alexandrino. Daniel Alexandrino, irmão do ex-secretário Saúde, Ismael Alexandrino foi preso em Goiânia.

A TV Anhanguera informou que a polícia investiga contratações, supostamente superfaturadas, de empresas de radiologia e imagem pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administa o Hospital de Base (HB-DF). Daniel Alexandrino é suspeito de corrupção e desvio de dinheiro.

Governo Caiado e a família Alexandrino

Conforme denúncia do site Metrópoles em junho de 2022, uma empresa ligada ao irmão do ex-secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, fechou contratos de R$ 9,1 milhões com a organização social (OS) que atualmente administra duas policlínicas e dois hospitais públicos estaduais no interior goiano. Tudo debaixo da barba do governado Ronaldo Caiado.

A Amme Saúde Ltda assinou dez contratos para prestação de serviços médicos especializados no Hospital de Itumbiara e nas policlínicas de São Luís de Montes Belos e da cidade de Goiás. São três das quatro unidades geridas pela OS Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC).

A dona da Amme Saúde Ltda é a administradora Andréia Lopo de Oliveira. Ela é ex-secretária da clínica particular do médico Daniel Alexandrino, irmão de Ismael.

Em seu currículo no sistema Lattes, Daniel Alexandrino se apresentou em 2018 como “proprietário da Clínica Amme Saúde com unidades em Goiânia e São Luís de Montes Belos”.

Documentos na Junta Comercial de Goiás consultados pelo Metrópoles revelam que, entre 2018 e 2020, o médico Daniel Alexandrino foi sócio de uma clínica chamada Amme, em São Luís de Montes Belos, que nesse período tinha uma filial em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital.

É o mesmo nome da empresa de sua ex-funcionária, que fechou contratos de R$ 9,1 milhões com um hospital e duas policlínicas estaduais recentemente.

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