Fabinho era o cara. Trabalhamos juntos na TV Brasil Central por 13 anos. Um colega prestativo, experiente, atencioso, principalmente com os iniciantes em televisão (meu caso em 1998) e muito humano.
Conheci Fábio Cunha um pouco antes da minha ida para a Equipe do Mané, na TV Brasil Central, já que antes trabalhei como repórter esportivo no rádio e ele já era ‘diretor de corte’ das transmissões ao vivo da TV Anhanguera. Nos encontramos muitas vezes nos estádios de futebol em Goiás. Sempre que me lembro dos bastidores nos estádios, daquele caminhão cheio de parafernálias das emissoras, aparecem na minha cabeça duas pessoas: Fabinho e o Irmãozinho. O segundo também baixinho, era um avião com aqueles cabos pesados que se entrelaçavam até as cabines. Todas as vezes que os encontrava estavam sorridentes, mesmo que fossem duas ou três no mesmo dia.
Em 2011 deixei a televisão Brasil Central e assumi a gerência de imprensa da antiga Agência Goiana de Esportes e Lazer (AGEL), e para minha surpresa Fabinho Cunha se apresentou para trabalhar comigo também no Estádio Serra Dourada, onde ajudou nas reuniões técnicas para definir planos de posicionamentos das Cabines de Transmissão e a instalação dos pontos de apoio para a imprensa em uma grande reforma que aconteceu no Estádio durante o governo Marconi Perillo.
Fabinho partiu nesta segunda-feira (17). Há poucos dias perdeu a mãe e segundo nossos amigos ficou muito abalado com a perda. Ele tinha 61 anos de idade e não resistiu a pneumonia.
Que Deus conforte a família do grande ‘Fabinho’, craque das mesas de corte do ao vivo da TV goiana.
Cristiano Silva
G24H
