O comportamento do deputado estadual Karlos Cabral (PT) mostra que o parlamentar queria transformar a CPI dos Grampos na Assembleia Legislativa, suspensa por 60 dias, em palanque político.
Cabral tentou, sem sucesso, convencer os colegas a CPI a ouvir dois aloprados que já foram ouvidos pela Polícia: o jornalista Leandro Fortes, da Carta Capital, e o publicitário Gercyley Batista (testa-de-ferro do ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga).
Se fossem convidados, Fortes e Batista repetiriam as mesmas informações que já repassaram à polícia sobre a suposta existência de grampos encomendados por pessoas do governo de Goiás.
Então, por que ouvi-los? Para desgastar ainda mais o governo?
Deputado serve para isso?