Em Cidades, O Popular informa que seis anos depois e após muitas idas e vindas, finalmente a ordem de serviço para retomada da obra do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, será assinada hoje, às 10 horas. O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC/PR), Moreira Franco, e o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo Vale, estarão na capital para assinar o documento. A ordem se refere à construção do novo terminal de passageiros, que custará R$ 246,2 milhões e ficará pronto em março de 2015. O Tribunal de Contas da União (TCU) só acatou o pedido de retomada da construção sob a condição de não exceder o prazo de término nem o valor orçado no projeto – não serão aceitos aditivos.
De acordo com a reportagem, a obra iniciada em 2005 foi paralisada em 2007, depois do TCU realizar auditoria e recomendar a retenção dos recursos que faltavam ser empregados. No período de dois anos, deu tempo somente de fazer as intervenções de terraplanagem, drenagem e fundação. A Infraero calcula que só isso equivale a um terço do projeto. Agora, o consórcio Via / Odebrecht, executor da obra, tem a responsabilidade de terminar a construção, que prevê, dentre outras coisas, o aumento da capacidade do terminal em mais 5,1 milhões de pessoas por ano, mais 682 vagas de estacionamento e 11 vagas para posicionamento de aeronaves, com a instalação de 4 pontes de embarque.
No início deste ano, complementa texto, a Infraero comunicou ao governo do Estado que a previsão era de que a obra seria reiniciada em maio, após o TCU analisar o cumprimento da exigência de readequação no projeto. O envio da documentação atrasou e isso acabou retardando, também, a análise do TCU. Em julho, O POPULAR noticiou o comunicado da Infraero de que a obra seria retomada em agosto. A promessa se cumpre agora, um mês depois. O secretário estadual de Infraestrutura Danilo de Freitas comemorou a notícia, apesar da demora, e ficou satisfeito com o voto final do Tribunal de Contas que inviabiliza a possibilidade de extrapolar o prazo de término. “Isso nos dá segurança e tranquilidade”, diz.