A transição de celebridades para o mundo da política é delicado, e apesar dos cases de sucesso, como o deputado Tiririca, há também histórias de retumbante fracasso.
Ugton Batista tornou-se especialista do ramo, e até alcançou sucesso uma vez. O problema é que volta e meia ele está sempre envolvido em confusão, ocorrências policiais e baixaria.
Nos últimos anos, trouxe para o dia-a-dia dos votos e das urnas o jogador de futebol Túlio Maravilha e o cantor Renner.
Renner, coitado, foi um fracasso tão grande que renunciou antes mesmo de ser testado nas urnas como candidato ao Senado pelo PP.
Túlio até conseguiu ser eleito, mas abandonou o mandato pela metade. E essa é uma história que envolve Ugton até o último fio de cabelo, porque o ex-vereador saiu espinafrando o ex-assessor até as tampas, enquanto o ex-assessor o acusava de manter funcionários fantasmas em seu gabinete.
A briga dos dois foi feia. Terminou na delegacia.
A esposa de Ugton, Simone Maria Veloso Lopez, registrou ocorrência no 8° Distrito Policial em que acusou o ex-vereador de ameaçá-la por telefone.
Túlio não só se defendeu como acusou Uugton de nomear em seu gabinete, sem que ele soubesse, oito parentes dele e de sua mulher. “No dia em que discutimos, eu disse a ele que estavam todos demitidos”.
É esse aí o esteio do pintassilgo José Rico na sua recém-inaugurada carreira de político.
Tem tudo para dar errado.