No último final de semana o Goiás24horas recebeu um telefonema de uma fonte, que pediu para não ser identificada e vamos respeitar o sigilo, contando sobre a prisão do suposto mandante da morte de Fábio Escobar, ex-coordenador da campanha eleitoral de Caiado em Anápolis, após denúncias de corrupção no governo.
Nosso informante disse que o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Sebastião Tejota, estava preocupado, pois teria recebido um telefonema do governador Ronaldo Caiado (UB), que estava na China, para comunicar que Carlos Cesar Toledo, o Cacai, seria preso.
Tejota é casado com Camila Savastano de Toledo, irmã do suspeito Cacai, que estranhamente viajou para o Canadá.
Segundo essa mesma fonte, Caiado recebeu “informação privilegiada” que vazou do processo que corre em segredo de justiça no TJ-GO.
O jornal O Popular informou nesta sexta-feira (17) que a defesa de Cacai não informou a data de sua viagem, nem a volta.
Conversamos sobre o assunto com José Escobar, pai de Fábio, uma das 8 vítimas do bárbaro crime político, executado por milicianos com digitais do governo Caiado, e ele respondeu com as seguintes perguntas:
“Se ficar comprovado que Carlos Cacai Toledo viajou depois do vazamento dessa informação, de que Caiado teria avisado a família do suspeito, isso configura que ele contribuiu para a fuga? Se houve contribuição do próprio governador na fuga de um suposto assassino, será que ele terá condições de permanecer no cargo que ocupa? Esse vazamento privilegiado não é a maior prova de que o caso precisa ser federalizado?”