Veja indica que a pastinha Luciane Hoepers é apontada como a arma mais letal do grupo. Catarinense de 33 anos, loira de muitas tatuagens e olhos verdes, ela chegou a atuar em programas de televisão, como um reality show em que declarou sua filosofia de vida: “Nascer pobre é destino, mas morrer pobre é burrice”. Para as primeiras aproximações, a gangue contava com a intermediação de lobistas que agendavam os encontros com as mulheres. Um deles seria o deputado estadual Samuel Belchior (PMDB-GO). Ele foi flagrado nas gravações ensinando a Luciane como se portar diante das presas. “Ganha confiança, faz amizade, encontra, conversa e tal. Sempre sabendo qual seu foco principal”, diz. “Um poder grande que você tem é o físico. Então, a pessoa às vezes se aproxima de você primeiro pelo quê? Pela sua beleza, pela pessoa e tal, depois pelas outras coisas. Uma coisa leva a outra.”