A greve dos professores da rede municipal de Goiânia, sem nenhuma interveniência do Sintego, muito antes pelo contrário, o sindicato ficou até contra, representa uma guinada radical na história do sindicalismo da Educação em Goiás.
A greve tem uma conseqüência funesta para o Sintego: carimba, em definitivo, o sindicato como uma estrutura pelega a serviço do PT – partido do prefeito Paulo Garcia.
É um vexame sem precedentes.
O Sintego, sindicatos dos professores de Goiás, não só não participa da condução da greve, como esforçou para que ela não acontecesse e defendeu os diversos cortes e prejuízos que a política salarial de Paulo Garcia impôs à categoria.
O Sintego faz greve contra o Governo do Estado, mas quando se trata dos professores municipais, o Sintego fica contra a sua própria gente e apoia o empregador.
Peleguismo em seu mais alto grau de realização.