quarta-feira , 20 novembro 2024
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Jornalistas de O Popular viram assessoria de relações públicas de políticos do PMDB: agora é Fabiana Pulcineli, enchendo a bola de Iris

Primeiro, foram os jornalistas Caio Salgado e Márcia Abreu cometendo erros e fazendo afirmações inverídicas que passaram aos leitores de O Popular a impressão de que o arrolamento do deputado estadual e presidente do PMDB goiano, Samuel Belchior, foi muito mais ameno do que realmente ocorreu.

Agora, em nota no seu blog, no portal de O Popular, a repórter política Fabiana Pulcineli pisoteia o seu currículo profissional ao comentar os 55 anos de carreira política do ex-prefeito, ex-senador, ex-ministro e ex-governador Iris Rezende, do PMDB.

A jornalista investigativa mais crítica do Estado publica uma nota laudatória, que convenientemente “esquece” o envolvimento do velho cacique peemedebista em escândalos e episódios os mais controversos, alguns inclusive de quilate nacional, como a polêmica importação de carne contaminada pelo acidente radioativa de Chernobyl, na Rússia, quando Iris foi ministro da Agricultura.

Rapidamente, Fabiana fala em duas derrotas (sem mencionar o detalhe de que foram para o governador Marconi Perillo) eleitorais, quando na verdade foram três: Iris também perdeu uma eleição para o Senado, em 2002, quando ficou atrás de Demóstenes Torres e Lúcia Vânia.

Veja a nota ôba ôba de Fabiana Pulcineli sobre Iris:

 

Iris e seus 55 anos de vida pública

Há exatos 55 anos, Iris Rezende, aos 24, elegia-se para o primeiro mandato, de vereador em Goiânia. À época, eram necessários menos de 200 votos para ter cadeira na Câmara da capital goiana. Na estreia na política, conhecido apenas no movimento estudantil e no bairro onde morava, Campinas, Iris teve recorde de votos (1.548*) e foi considerado surpresa da eleição. Fez campanha percorrendo a cidade de bicicleta. O segundo mais votado, Nion Albernaz, teve 892 votos.

A Câmara de Goiânia funcionava em prédio na Rua 7 esquina com a Avenida Anhanguera, no Centro. Iris foi presidente da Casa nos dois primeiros anos do mandato, quando a Câmara enfrentou críticas de frequentes casos de falta de quórum, grande quantidade de servidores, funcionários fantasmas e excesso de concessão de títulos de cidadão goianiense. Veja só. Muita coisa mudou e pouca coisa mudou.

Iris foi deputado estadual, prefeito de Goiânia por três mandatos, governador por dois, senador e ministro. Derrotado para o governo em 1998 e 2010, não descartou ainda a aposentadoria em disputas eleitorais: pode tentar voltar ao Palácio das Esmeraldas novamente em 2014.

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